Não repercutiu como se poderia imaginar a declaração do presidente da Fifa, Joseph Blatter, sobre um possível "plano B" para o caso da África do Sul não oferecer as garantias de que pode sediar a Copa de 2010. A dois anos do início da competição, apenas o estádio de Port Elizabeth está pronto. Os atrasos nas obras são apenas um dos problemas: a violência tem assustado os inspetores da entidade e o plano nacional de segurança do governo não parece dar resultados.
"Eu seria negligente como presidente se não tivesse um plano B na gaveta. Porém, apenas uma catástrofe natural mudaria as coisas. Se tivermos de ativar o plano B, tomaremos a decisão após a Copa das Confederações", disse o suíço. Entretanto, como sabemos, se Blatter falou, é porque muito já se discutiu sobre isso nos corredores da FIFA.
Sua atitude foi esperta: aproveitou a final da EURO, quando poucos holofotes se voltariam para qualquer notícia desagradável, para admitir que a Copa da África está por um fio. Ficou nas entrelinhas, mas é fato que o plano B está mais do que engatilhado: mais observações negativas nas próximas inspeções e uma nova sede seria anunciada em instantes.
Aconteceu em 1986, com a Colômbia. Em 2003, com a Copa feminina, que saiu da China e foi para os EUA. Quase aconteceu em 1962 e 1970. Ingleses, estadunidenses e australianos estão ávidos e preparados para o que possa acontecer. E a esta altura, nem parece tão difícil assim.
"Eu seria negligente como presidente se não tivesse um plano B na gaveta. Porém, apenas uma catástrofe natural mudaria as coisas. Se tivermos de ativar o plano B, tomaremos a decisão após a Copa das Confederações", disse o suíço. Entretanto, como sabemos, se Blatter falou, é porque muito já se discutiu sobre isso nos corredores da FIFA.
Sua atitude foi esperta: aproveitou a final da EURO, quando poucos holofotes se voltariam para qualquer notícia desagradável, para admitir que a Copa da África está por um fio. Ficou nas entrelinhas, mas é fato que o plano B está mais do que engatilhado: mais observações negativas nas próximas inspeções e uma nova sede seria anunciada em instantes.
Aconteceu em 1986, com a Colômbia. Em 2003, com a Copa feminina, que saiu da China e foi para os EUA. Quase aconteceu em 1962 e 1970. Ingleses, estadunidenses e australianos estão ávidos e preparados para o que possa acontecer. E a esta altura, nem parece tão difícil assim.