É neste domingo que a Fifa anuncia as doze cidades-sede da Copa de 2014 no Brasil. Por mais que o termo "critérios técnicos" seja repetido à exaustão para assegurar que não houve influência política na escolha, é sabido que o exagero na desculpa torna o ladrão mais culpado.
Por isso, vale um exercício de futurologia para o anúncio que é o segundo mais importante depois do país sede em si. Vale lembrar que a Fifa adiou a data por duas vezes e cedeu à pressão da CBF, que queria 12 cidades, enquanto a entidade pedia 10. Prova da força política.
Eis as doze cidades que acredito que devam levar:
Rio de Janeiro
São Paulo
Belo Horizonte
Porto Alegre
Curitiba
Brasília
Cuiabá
Manaus
Fortaleza
Salvador
Recife
Natal
São Paulo
Belo Horizonte
Porto Alegre
Curitiba
Brasília
Cuiabá
Manaus
Fortaleza
Salvador
Recife
Natal
Parece bem claro que, das dezessete concorrentes, nove já estavam garantidas. A briga final ficaria para a sede pantaneira (Campo Grande / Cuiabá), mas a vontade política do Mato Grosso deve ser maior, em detrimento da infra-estrutura um pouco melhor da capital sul-matogrossense.
Da mesma forma, o impacto da candidatura manauara, a que promete gastar mais em um novo Vivaldão, bate Belém e a remodelação do Mangueirão pelo direito da sede amazônica, exigência da Fifa.
A última vaga fica aberta entre quatro cidades. A grande surpresa - e capital importante fora da Copa, como tem sido noticiado nos últimos dias - deverá ser Goiânia, que no plano inicial era quase certa. Perdeu espaço pela proximidade a Brasília. Rio Branco tinha a candidatura mais modesta, e concorria pela vaga amazônica. Na briga entre Natal e Florianópolis, vence a menor distância entre o Brasil e a Europa e o equilíbrio das sedes - seis para o Norte/Nordeste, seis para o Sul/Sudeste e Centro-Oeste. Por mais que a capital catarinense possua até melhor infra-estrutura hoteleira que as vizinhas, três estádios apenas na região sul seria algo muito dífícil.
E você, em quem aposta para as sedes da Copa?
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