*Texto do parceiro Rola Blog, publicado neste espaço com a autorização do autor.
A Hungria sempre foi mestra na arte de surpreender o mundo do futebol. Primeiro, com a revelação de craques como Kubala, Czibor e Kocsis, que brilharam no Barcelona nos anos 50.
Depois, comandada pelo maior dos craques húngaros, Ferenc Puskas, foi vice-campeã mundial em 1954. A derrota por 3 a 2 para a Alemanha Ocidental naquela decisão, que ficou conhecida como “O Milagre de Berna”, também pode ser considerada uma surpresa.
A Hungria jogava o melhor futebol da Copa, era favorita, ainda mais pelo fato de ter batido a própria Alemanha Ocidental por 8 a 3 na primeira fase. Na final, cedeu uma virada incrível, após sair em vantagem por dois gols.
Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, o país já ocupou o topo do ranking da Fifa, ganhou três medalhas de ouro com o futebol em Olimpíadas (52, 64 e 68), além de outro vice-campeonato mundial, em 1938.
No entanto, a última Copa disputada pela Hungria foi em 1986, no México. De lá para cá, os craques, que abundavam no passado, pararam de surgir, e o futebol húngaro entrou em decadência.
Mas a Hungria de tantas tradições quer surpreender novamente. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, a seleção húngara ocupa o primeiro lugar do grupo A ao lado da Dinamarca, com 13 pontos, deixando para trás Suécia e Portugal, de Cristiano Ronaldo, que somam apenas seis.
Nesses quase 23 anos fora de uma Copa, a Hungria nunca esteve tão perto da classificação. A boa campanha deve-se principalmente às boas atuações do meia Balázs Dzsudzsák, aos gols do artilheiro Sándor Torghelle e ao comando do técnico holandês Erwin Koeman, que assumiu a seleção em abril de 2008.
“Quando cheguei, minha primeira impressão da equipe não foi nada boa. Mas isso foi mudando rapidamente, pois todos os jogadores são muito profissionais e estão motivados a levar o país de volta a uma Copa do Mundo”, afirma Koeman.
Novo Puskas?
Destaque da seleção e do PSV Eindhoven, Balázs Dzsudzsák é uma das maiores promessas do futebol húngaro.
Dono de uma canhota habilidosa, o meia-esquerda de 22 anos chega a ser comparado na Hungria ao lendário Puskas, que brilhou no Real Madrid entre 1958 e 1967.
Dzsudzsák foi revelado pelo Debreceni, onde foi tricampeão da Soproni Liga, o campeonato local, e eleito melhor jogador do país em 2007.
Ao contrário de Puskas, quarto maior artilheiro da história da seleção húngara, com 84 gols, Dzsudzsák não é muito de balançar as redes. Marcou apenas um gol pela Hungria, num amistoso contra a Grécia no ano passado.
A Hungria sempre foi mestra na arte de surpreender o mundo do futebol. Primeiro, com a revelação de craques como Kubala, Czibor e Kocsis, que brilharam no Barcelona nos anos 50.
Depois, comandada pelo maior dos craques húngaros, Ferenc Puskas, foi vice-campeã mundial em 1954. A derrota por 3 a 2 para a Alemanha Ocidental naquela decisão, que ficou conhecida como “O Milagre de Berna”, também pode ser considerada uma surpresa.
A Hungria jogava o melhor futebol da Copa, era favorita, ainda mais pelo fato de ter batido a própria Alemanha Ocidental por 8 a 3 na primeira fase. Na final, cedeu uma virada incrível, após sair em vantagem por dois gols.
Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, o país já ocupou o topo do ranking da Fifa, ganhou três medalhas de ouro com o futebol em Olimpíadas (52, 64 e 68), além de outro vice-campeonato mundial, em 1938.
No entanto, a última Copa disputada pela Hungria foi em 1986, no México. De lá para cá, os craques, que abundavam no passado, pararam de surgir, e o futebol húngaro entrou em decadência.
Mas a Hungria de tantas tradições quer surpreender novamente. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, a seleção húngara ocupa o primeiro lugar do grupo A ao lado da Dinamarca, com 13 pontos, deixando para trás Suécia e Portugal, de Cristiano Ronaldo, que somam apenas seis.
Nesses quase 23 anos fora de uma Copa, a Hungria nunca esteve tão perto da classificação. A boa campanha deve-se principalmente às boas atuações do meia Balázs Dzsudzsák, aos gols do artilheiro Sándor Torghelle e ao comando do técnico holandês Erwin Koeman, que assumiu a seleção em abril de 2008.
“Quando cheguei, minha primeira impressão da equipe não foi nada boa. Mas isso foi mudando rapidamente, pois todos os jogadores são muito profissionais e estão motivados a levar o país de volta a uma Copa do Mundo”, afirma Koeman.
Novo Puskas?
Destaque da seleção e do PSV Eindhoven, Balázs Dzsudzsák é uma das maiores promessas do futebol húngaro.
Dono de uma canhota habilidosa, o meia-esquerda de 22 anos chega a ser comparado na Hungria ao lendário Puskas, que brilhou no Real Madrid entre 1958 e 1967.
Dzsudzsák foi revelado pelo Debreceni, onde foi tricampeão da Soproni Liga, o campeonato local, e eleito melhor jogador do país em 2007.
Ao contrário de Puskas, quarto maior artilheiro da história da seleção húngara, com 84 gols, Dzsudzsák não é muito de balançar as redes. Marcou apenas um gol pela Hungria, num amistoso contra a Grécia no ano passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário