quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

De mudança

Amigos, a partir de hoje mudamos definitivamente de casa: o Febre Mundialista une-se ao Jornalismo Esporte Clube para trazer todas as informações da Copa de 2010. Em breve, teremos todo o conteúdo histórico aqui do blog postado por lá.

Agradecemos a visita de todos e fica o convite: a febre continua no JEC.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

História das Copas - Alemanha 1974 (parte I)

A Alemanha, sede da Copa de 74, havia sido escolhida como organizadora do evento pela primeira vez em 1942, mas por causa da II Grande Guerra, só sediou a competição 28 anos depois, aproveitando os investimentos feitos para as Olimpíadas de 1972, em Munique, da mesma maneira que o México fizera anos antes.

Após a Copa de 70, uma nova taça deveria ser feita para substituir o Troféu Jules Rimet, que ficou sob posse definitiva do Brasil (mas não por muito tempo, pois foi roubado da sede da CBD e nunca mais achado. Diz-se que o troféu foi derretido pelos ladrões e transformado em peças de ouro, ao passo que a FIFA cedeu uma réplica, dessa vez somente banhada a ouro, para a sala de troféus brasileira). A nova Taça, chamada de Taça FIFA, foi esculpida pelo italiano Silvio Gazzaniga e marcou novas transformações no futebol mundial, com a eleição do brasileiro João Havelange, então presidente da CBD, como novo chefe da entidade.

A novidade começava no modo de disputa. Em vez do tradicional sistema de quartas de final, os 8 classificados se dividiriam novamente em dois grupos, cujos vencedores fariam a final. Outro fator interessante para os brasileiros é que essa foi a primeira Copa a ser transmitida totalmente ao vivo e em cores para o país tricampeão do mundo.

O Brasil novamente não teve de disputar as eliminatórias. Seus vizinhos Argentina e Uruguai juntaram-se ao Chile e foram os representates da América do Sul, enquanto que o Haiti protagonizou uma incrível surpresa ao derrotar o México, conquistando a vaga. O Zaire ficou com a vaga africana e a Austrália derrotou a Coréia do Sul para garantir a vaga disputada entre Oceania e Ásia.

Na Europa, algumas surpresas: a Inglaterra foi eliminada pela Polônia, Portugal pela Bulgária e a Espanha pela Iugoslávia. A Alemanha Oriental classificou-se pela primeira vez, justamente para a Copa que queria ajudar a sediar, mas não houve acordo. Após anos de brigas desde a separação que ocorreu depois da Segunda Guerra, uma trégua permitiu que os `orientais` acompanhassem os jogos e entrassem na Alemanha Ocidental. A surpresa foi enorme quando, no sorteio das chaves, ambas as seleções caíram no mesmo grupo. Um encontro tenso e aguardado estava marcado.

A preparação do Brasil para a Copa de 74 foi tensa. Carlos Alberto, Pelé, Tostão e Gérson haviam se aposentado e Jairzinho e Rivelino tomaram a frente de uma seleção que mesclava velhos craques com jovens talentos. Os resultados não agradaram e a seleção chegou desacreditada.

A Copa de 74 inaugurou uma tradição que foi abolida na última Copa, exatamente na Alemanha: o campeão passou a fazer o jogo de abertura. Coube ao Brasil estrear essa honra, porém o resultado foi decepcionante: 0 a 0 contra a Iugoslávia. Até a Copa de 2002, a última em que o jogo de abertura foi dessa forma, apenas a Alemanha em 94 e o Brasil em 98 venceram seus jogos. Mas zebras à parte, o Brasil também não saiu do zero em sua segunda partida, contra a Escócia, resultado do futebol defensivo adotado por Zagallo.

Apenas na terceira e última rodada da primeira fase, precisando desesperadamente de uma vitória por 3 a 0 para não depender do resultado do jogo entre Iugoslávia e Escócia para se classificar, o Brasil foi para o ataque contra a frágil seleção do Zaire e venceu exatamente por 3 a 0, com gols de Jairzinho, Rivelino e Valdomiro, este a 11 minutos do fim. No sufoco, o Brasil passava para a próxima fase em segundo, atrás dos iugoslavos.

Nos outros grupos, a Alemanha Ocidental perdeu para a Alemanha Oriental num jogo muito esperado, ficando em segundo lugar, atrás dos orientais. Na época, rumores davam conta de que os alemães ocidentais perderam o jogo para escapar do grupo da Holanda na próxima fase, que àquela altura já era considerava favorita ao título.

E por falar na Holanda, apesar do empate em 0 a 0 com a Suécia, o time do técnico Rinus Michels fez história na Alemanha. Com um futebol envolvente chamado pelo técnico de futebol total, os holandeses ganharam os apelidos de "carrossel holandês", já que nenhum jogador possuía posição fixa no campo, e "laranja mecânica", pela facilidade com que os envolventes ataques estraçalhavam as zagas adversárias. Foi assim contra o Uruguai na estréia (vitória por 2 a 0) e contra a Bulgária (4 a 1). Os holandeses assumiam o posto de principais favoritos ao título.

Finalizando, no grupo 4 a Itália deu vexame e foi eliminada ainda na primeira fase. Após vencer a fraca seleção haitiana na estréia por 3 a 1, empatou com a Argentina em um gol e perdeu para a Polônia, voltando para casa mais cedo. Os poloneses tinham um time forte, cujo expoente era o atacante Lato, que se tornaria artilheiro da Copa, e venceram as três partidas da primeira fase, incluindo a goleada de 7 a 0 sobre o Haiti.

Ficariam, então, assim definidos os grupos da segunda fase: no grupo A, Brasil, Alemanha Oriental, Holanda e Argentina; no grupo B, Alemanha, Polônia, Suécia e Iugoslávia. Os times jogariam entre si e os vencedores fariam a final.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Copa 2014: Brasil precisa acelerar os trabalhos, diz Fifa

Do Terra - O Brasil não pode mais esperar para fazer todas as obras visando a Copa do Mundo de 2014, afirmou o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. Segundo o dirigente, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, a organização brasileira parece aguardar o fim do próximo Mundial, o que na opinião dele é um grande erro.

"O Brasil precisa usar cada minuto, cada momento, para acelerar o trabalho. O tempo está voando. Após a África do Sul, o Brasil terá apenas três anos para a Copa das Confederações e apenas quatro para o Mundial. O trabalho precisa ser acelerado", disse ele. "Hoje, o que o Brasil está fazendo é esperar o fim da Copa de 2010 para começar a trabalhar".

Jerome Valcke também ressaltou que, inevitavelmente, os estádios brasileiros para a Copa precisarão parar de receber jogos enquanto estiverem em obras. "Se queremos fazer reforma em casa, temos de sair, ficar em um hotel e garantir que as obras são feitas de forma correta. O mesmo deve ocorrer para a Copa", disse.

O secretário-geral da Fifa também negou alguma questão pessoal com o São Paulo, em virtude de suas recorrentes críticas ao Morumbi. "Queremos mudanças nos planos, mas não há forma de pensar que São Paulo não receberá jogos da Copa do Mundo", explicou, comparando a situação com a realidade de outros países.

"Se alguém me perguntar quais cidades na Itália deveriam receber jogos da Copa, sabemos que é Roma e Milão. Na França, Paris e Marselha. No Brasil, Rio, São Paulo e Brasília terão de receber jogos. Não há dúvidas", disse.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a Fifa planeja para o Brasil realizar programas para crianças e negocia com o governo o uso de ex-prisioneiros para as obras públicas e de estádios. "A Copa não pode ser apenas um evento esportivo, precisamos ter garantias de que o impacto social será importante", falou Valcke.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Eliminatórias Sul-Americanas - Review/Setembro

15ª rodada: Colômbia 2x0 Equador / Peru 1x0 Uruguai / Paraguai 1x0 Bolívia / Argentina 1x3 Brasil / Chile 2x2 Venezuela

16ª rodada: Bolívia 1x3 Equador / Uruguai 3x1 Colômbia / Paraguai 1x0 Argentina / Venezuela 3x1 Peru / Brasil 4x2 Chile

Classificação

1º Brasil......33
2º Paraguai....30
3º Chile.......27
4º Equador.....23
5º Argentina...22
6º Uruguai.....21
7º Venezuela...21
8º Colômbia....20
9º Bolívia.....12
10ºPeru........10

17ª rodada - Colômbia x Chile / Equador x Uruguai / Venezuela x Paraguai / Argentina x Peru / Bolívia x Brasil

18ªrodada - Peru x Bolívia / Paraguai x Colômbia / Uruguai x Argentina / Chile x Equador / Brasil x Venezuela

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Renê Simões é o novo técnico da Costa Rica

Com informações da Trivela.

O brasileiro Renê Simões foi nomeado nesta quarta-feira novo técnico da seleção da Costa Rica. Simões, que levou a Jamaica à sua única Copa do Mundo, em 1998, estava desempregado após passar por Fluminense e Portuguesa este ano.

A contratação do novo treinador chega apenas dois dias após a demissão de Rodrigo Kenton, que deixa os Ticos em quarto lugar nas Eliminatórias da Concacaf para o Mundial de 2010, restando duas rodadas para o fim.

"Chegamos a um acordo com o professor Renê Simões", disse o presidente da federação costarriquenha, Eduardo Li, acrescentando que o brasileiro levará um auxiliar.

A Costa Rica tem 12 pontos, atrás de Estados Unidos (16), México (15) e Honduras (13). Os três primeiros colocados se classificam para a Copa do Mundo, enquanto o quarto tem de jogar uma repescagem com o quinto da América do Sul.

Nos jogos finais, em outubro, os Ticos recebem Trinidad e Tobago e visitam os Estados Unidos.