segunda-feira, 30 de março de 2009

Eliminatórias - março - África

Se a África é logo ali para o Brasil, para os países do próprio continente a distância é ainda menor. Entretanto, a forma como os caminhos são percorridos muda muito, e as eliminatórias africanas tem sido, nas últimas Copas, as mais difíceis para as seleções tidas como favoritas - basta ver que é da África o maior número de estreantes nos últimos Mundiais.

Com a Copa acontecendo pela primeira vez no continente, o desejo de participar é ainda maior. Neste final de semana, teve início a fase final, onde 20 equipes divididas em 5 grupos lutam pela vaga, que premia apenas os campeões de cada chave. E pelo que se viu, as zebras continuam à solta, após eliminarem Senegal e Angola já na etapa anterior. Confira o panorama da CAF:

Grupo 1

1ª rodada
Togo 1x0 Camarões
Marrocos 1x2 Gabão

Próxima rodada
06/06 - Camarões x Marrocos / Gabão x Togo

Teoricamente o mais difícil, por ter três seleções que já disputaram Copa do Mundo, o grupo 1 provou seu equilíbrio com as derrotas de Camarões e Marrocos, favoritos a brigar pela vaga. Jogando em Accra, capital de Gana, porque não possuía estádio com condições de receber o jogo, Togo mostrou que depende muito de seu astro Emmanuel Adebayor, de volta após contusão. Foi dele o gol da vitória logo a 11 minutos sobre um time de Camarões que parece ter perdido boa parte de sua força dos últimos anos. O atacante do Arsenal ainda perdeu um pênalti a 13 minutos do fim.

Mais surpreendente ainda foi a derrota de Marrocos em casa para o Gabão, por 2 a 1. Os visitantes tinham desfalques importantes dos atacantes Daniel Cousin e Eric Mouloungui, mas mesmo assim marcaram duas vezes ainda no primeiro tempo. Pierre-Emerick Aubameyang, atacante de 19 anos do Milan, atualmente emprestado ao Dijon, da segunda divisão francesa, abriu o placar. Os donos da casa pressionaram no segundo tempo, mas conseguiram apenas um gol. Esta é a primeira derrota marroquina em Casablanca pelas Eliminatórias desde 1981.

Grupo 2

1ª rodada
Quênia 1x2 Tunísia
Moçambique 0x0 Nigéria

Próxima rodada
06/06 - Tunísia x Moçambique
07/06 - Nigéria x Quênia

A vitória tunisiana em Nairóbi foi construída com muita calma. Ammar Jemal marcou logo a cinco minutos e, a partir de então, o ataque queniano tentou furar o bloqueio defensivo sem muito sucesso. Numa falha da defesa, Oliech empatou aos 25 da segunda etapa, mas Issam Jomaa deixou as Águias de Cartago novamente na frente, apenas dois minutos depois.

O resultado foi ainda mais importante devido ao tropeço nigeriano em Moçambique, uma das surpresas destas Eliminatórias. Jogando em Maputo, os moçambicanos saíram de campo lamentando a igualdade ao invés de comemorá-la, como seria comum ante um adversário mais forte, que venceu as seis partidas na fase anterior. Isto porque os donos da casa perderam no mínimo duas chances claríssimas de gol, talvez até mais perigosas do que as oportunidades criadas pelas Super Águias, que tiveram mais volume de jogo com a volta de Obafemi Martins, mas acabaram não conseguindo transformar a superioridade em gols.

Grupo 3

1ª rodada
Egito 1x1 Zâmbia
Ruanda 0x0 Argélia

Próxima rodada
06/06 - Zâmbia x Ruanda
07/06 - Argélia x Egito

Talvez a maior zebra de todas tenha sido o empate do Egito em casa com a Zâmbia. Os atuais bicampeões africanos, com sua força máxima, saíram na frente com Amr Zaki, mas não dominaram o jogo e sofreram o gol logo no início do segundo tempo. Mais uma vez, ficou provado que Zâmbia possui jogadores muito irregulares, mas ainda assim tem uma das seleções mais interessantes do continente, dado principalmente seus resultados recentes na base.

O prejuízo dos faraós só não foi maior porque Ruanda e Argélia também empataram, em Kigali. Com o resultado, os argelinos mantêm o tabu de vitórias fora de casa - algo que não conseguem desde outubro de 2003, no início das Eliminatórias para a Copa de 2006. Pode ser cedo para dizer, mas tudo indica que a disputa pela vaga deverá ficar entre Egito e Zâmbia.

Grupo 4

1ª rodada
Gana 1x0 Benin
Sudão 1x1 Mali

Próxima rodada
07/06 - Mali x Gana / Benin x Sudão

O grupo 4 foi o que teve, talvez, os resultados mais normais. Gana bateu Benin em casa por 1 a 0 com um gol de Prince Tagoe, atacante do Al-Ettifaq, da Arábia Saudita, logo no primeiro minuto de jogo. Apesar do domínio total, o time de Milovan Rajevac não conseguiu ampliar o resultado, o que deixou uma certa pulga atrás da orelha dos torcedores sobre o verdadeiro potencial da equipe. Ao menos, manteve-se o retrospecto de nunca ter perdido em Kumasi pelas Eliminatórias - 11 vitórias e 2 empates.

O empate entre Sudão e Mali nem pode ser considerada uma zebra se considerarmos os ótimos resultados que os sudaneses vêm conquistando nos últimos anos, crescendo em destaque no continente, enquanto Mali tem caído de produção. De fato, as duas equipes se encontraram na fase anterior com uma vitória para cada lado - sinal de que o empate foi mais comemorado que lamentado por Frederic Kanouté (que marcou o gol de sua equipe) e seus companheiros. A briga promete ser boa.

Grupo 5

1ª rodada
Costa do Marfim 5x0 Malaui
Burkina Faso 4x2 Guiné

Próxima rodada
06/06 - Guiné x Costa do Marfim / Malaui x Burkina Faso

No grupo 5, os acontecimentos mais importantes da rodada inaugural da última fase. Em Abidjan, 22 pessoas morreram numa confusão que aconteceu durante a goleada da Costa do Marfim sobre o Malaui. Segundo informações, um muro cedeu devido à superlotação e a polícia usou gás lacrimogênio para dispersar a multidão, provocando corre-corre e o pisoteamento de muitas pessoas. O estádio Felix Houphouet-Boigny tem capacidade para 45 mil torcedores mas 50 mil estavam nas arquibancadas, enquanto outros 50 mil (!) estavam nos arredores tentando entrar.

Não muito longe dali, em Ouagadougou, a maior demonstração de força desta primeira rodada: jogando contra uma respeitável seleção de Guiné, Burkina Faso não tomou conhecimento e venceu por 4 a 2, com direito a dois gols do artilheiro das Eliminatórias no continente, Moumoni Dagano, atacante do Al-Khor, do Catar, que já teve passagens pelo Sochaux e futebol belga. Os burquinenses têm o melhor ataque da África, com 18 gols em 7 jogos - ficaram inclusive à frente da Tunísia na fase anterior e estão invictos nesta campanha - portanto, olho neles!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Eliminatórias - março/abril - Europa

As Eliminatórias européias estão perto de sua metade e nada menos que 43 partidas agitam a semana. Como são nove grupos, vamos passar rapidamente por todos eles, para que o post não fique enorme. Análise mais detalhada ao final da rodada.

Grupo 1

Classificação
1. Dinamarca...7 (3J)
2. Hungria.....7 (4)
3. Albânia.....6 (5)
4. Portugal....5 (4)
5. Suécia......5 (3)
6. Malta.......1 (5)

Jogos
28/03: Albânia x Hungria / Portugal x Suécia / Malta x Dinamarca
01/04: Hungria x Malta / Dinamarca x Albânia

Portugal joga bastante pressionado no Estádio do Dragão não só pela péssima quarta colocação na chave, mas também pelos resultados recentes, incluindo uma derrota de 6 a 2 para o Brasil em amistoso. Enquanto Carlos Queiroz fica na dúvida se poderá contar ou não com Deco, a Suécia tem desfalque certo de Ibrahimovic, suspenso. Com dois jogos teoricamente fáceis, a Dinamarca pode se distanciar na ponta.

Grupo 2

Classificação
1. Grécia.......9
2. Israel.......8
3. Suíça........7
4. Letônia......4
5. Luxemburgo...4
6. Moldávia.....1

Jogos
28/03: Luxemburgo x Letônia / Moldávia x Suíça / Israel x Grécia
01/04: Suíça x Moldávia / Grécia x Israel / Letônia x Luxemburgo

Fica fácil fazer análises mais apuradas no Grupo 2, já que todos os times têm o mesmo número de jogos. A Suíça tem uma oportunidade de ouro de assumir a liderança: pega duas vezes a lanterna Moldávia, enquanto Grécia e Israel fazem dois confrontos diretos seguidos. Benayoun, voltando de contusão, será fundamental na tentativa israelense de voltar à Copa após 40 anos. O principal desfalque é Kostas Katsouranis, suspenso.

Grupo 3

Classificação
1. Eslováquia.........9 (4J)
2. Irlanda do Norte...7 (5)
3. Rep. Tcheca........7 (4)
4. Polônia............7 (4)
5. Eslovênia..........7 (4)
6. San Marino.........0 (5)

Jogos
28/03: Irlanda do Norte x Polônia / Eslovênia x Rep. Tcheca
01/04: Irlanda do Norte x Eslovênia / Polônia x San Marino / Rep. Tcheca x Eslováquia

De longe a chave mais equilibrada, o Grupo 3 está completamente aberto e, aparte o duelo entre Polônia e San Marino, todos os outros são confrontos diretos. Com tanta igualdade assim, é provável que o segundo colocado acabe sendo o único de fora da repescagem. A República Tcheca, com dois jogos difíceis, continuará sem Tomas Rosicky, machucado. Quem tem chance de se distanciar é a Irlanda do Norte, que faz dois jogos em casa.

Grupo 4

Classificação
1. Alemanha.......10 (4J)
2. Rússia..........6 (3)
3. País de Gales...6 (4)
4. Finlândia.......4 (3)
5. Azerbaijão......1 (3)
6. Liechtenstein...1 (3)

Jogos
28/03: País de Gales x Finlândia / Rússia x Azerbaijão / Alemanha x Liechtenstein
01/04: País de Gales x Alemanha / Liechtenstein x Rússia

Após uma campanha tranquila nas Eliminatórias, a Alemanha vacilou nos amistosos recentes: as derrotas para Inglaterra e Noruega acenderam o sinal amarelo no Nationalelf. A chance e de ouro para a recuperação, ao receber Liechtenstein em Leipzig. Entretanto, a partida fora de casa contra País de Gales pode ser traiçoeira e a Rússia, com dois jogos fáceis, pode encostar de vez, e com um jogo a menos.

Grupo 5

Classificação
1. Espanha..12
2. Turquia...8
3. Bélgica...7
4. Bósnia....6
5. Estônia...1
6. Armênia...0

Jogos
28/03: Espanha x Turquia / Armênia x Estônia / Bélgica x Bósnia
01/04: Estônia x Armênia / Bósnia x Bélgica / Turquia x Espanha

A seleção sensação e número 1 do Ranking da Fifa terá uma bela prova para manter seus 100% de aproveitamento nas Eliminatórias: recebe a Turquia no Santiago Bernabéu e logo em seguida vai a Istambul. Vicente del Bosque não terá Iniesta, contundido, enquanto os turcos têm a volta de Nihat Kahveci. A Bélgica torce pela Fúria e tenta vencer a Bósnia para assumir a segunda posição, mas dado o retrospecto recente, os bósnios é que parecem favoritos no confronto.

Grupo 6

Classificação
1. Inglaterra...12 (4J)
2. Croácia.......7 (4)
3. Ucrânia.......7 (3)
4. Belarus.......3 (3)
5. Casaquistão...3 (4)
6. Andorra.......0 (4)

Jogos
01/04: Inglaterra x Ucrânia / Casaquistão x Belarus / Andorra x Croácia

O grupo mais atrasado continuará assim, já que será o único a ter apenas uma rodada. A Inglaterra, provavelmente sem Shaun Wright-Phillips, faz amistoso com a Eslováquia em Wembley e depois recebe a Ucrânia. A Croácia deverá vencer Andorra sem dificuldades e confirmará o segundo lugar.

Grupo 7

Classificação
1. Sérvia........9 (4J)
2. Lituânia......9 (4)
3. França........4 (3)
4. Áustria.......4 (4)
5. Romênia.......4 (3)
6. Ilhas Faroe...1 (4)

Jogos
28/03: Lituânia x França / Romênia x Sérvia
01/04: Áustria x Romênia / França x Lituânia

O grupo 7 é o que deverá trazer mais emoção neste final de semana. A França do pressionadíssimo técnico Raymond Domenech enfrenta duas vezes a surpreendente Lituânia, líder ao lado da Sérvia. O principal desfalque é o atacante Nicolas Anelka. Ainda que tenham um jogo a menos, os Bleus não podem sequer pensar em um empate em Kaunas. A Sérvia enfrenta a vice-lanterna Romênia e não terá jogo fácil. Os romenos pegam ainda a Áustria em Klagenfurt, e quem perder pontos estará fora da disputa.

Grupo 8

Classificação
1. Itália......10 (4J)
2. Irlanda.....10 (4)
3. Bulgária.....3 (3)
4. Chipre.......2 (3)
5. Geórgia......2 (5)
6. Montenegro...1 (3)

Jogos
28/03: Chipre x Geórgia / Montenegro x Itália / Irlanda x Bulgária
01/04: Itália x Irlanda / Geórgia x Montenegro / Bulgária x Chipre

Itália ou Irlanda? Não, não é uma briga de rua de Nova York nem um remake da primeira fase da Copa de 94. O grupo 8 já parece definido e a única dúvida é se os irlandeses conseguirão surpreender e mandar os campeões mundiais para a repescagem. O primeiro dos dois confrontos acontece quarta-feira, em Bari. Marcelo Lippi não contará com Luca Toni e Alberto Gilardino, enquanto Giovanni Trappatoni não terá Damien Duff. Duelo interessante de técnicos italianos pela primeira posição.

Grupo 9

Classificação

1. Holanda.....9 (3J)
2. Escócia.....4 (3)
3. Islândia....4 (4)
4. Macedônia...3 (3)
5. Noruega.....2 (3)

Jogos
28/03: Holanda x Escócia
01/04: Escócia x Islândia / Holanda x Macedônia

Finalmente, no único grupo com cinco equipes a Holanda pode praticamente garantir a classificação se bater Escócia e Macedônia, ambas em Amsterdã. A Noruega, surpreendentemente na lanterna, folga na rodada e pode ficar para trás, sonhando apenas com a repescagem.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Eliminatórias - março/abril - Conmebol

Se na Ásia a Austrália está muito perto de carimbar seu passaporte, a chance real de termos o primeiro classificado já em abril é na América do Sul: com duas vitórias, o Paraguai estará garantido na África do Sul. Na briga pelas outras vagas, o equilíbrio é grande: apenas quatro pontos separam o Uruguai, quarto colocado, da Bolívia, vice-lanterna. Vejamos o panorama:

Última rodada - outubro

Bolívia 2x2 Uruguai
Paraguai 1x0 Peru
Chile 1x0 Argentina
Venezuela 3x1 Equador
Brasil 0x0 Colômbia

Classificação

1º Paraguai....23
2º Brasil......17
3º Argentina...16
4º Chile.......16
5º Uruguai.....13
6º Equador.....12
7º Colômbia....11
8º Venezuela...10
9º Bolívia.....09
10ºPeru........07

Próximos jogos

11ª rodada

28/03 - Argentina x Venezuela / Colômbia x Bolívia / Uruguai x Paraguai
29/03 - Equador x Brasil / Peru x Chile

12ª rodada

31/03 - Venezuela x Colômbia
01/04 - Equador x Paraguai / Bolívia x Argentina / Brasil x Peru / Chile x Uruguai

Ainda sem saber se contará com Kaká, o Brasil viaja à capital onde foi derrotada nas últimas duas Eliminatórias. Jogar em Quito, portanto, não será nada fácil. Do jogo de 2005, sobrou apenas Ronaldinho Gaúcho no time titular. A boa fase de Pato pesará e, jogando contra o Peru no Beira-Rio, Dunga será praticamente obrigado a escalar o atacante. Apesar do jogo contra o Brasil, o Equador tem a tabela mais favorável do período, sendo o único a atuar duas vezes em casa. Grande oportunidade para ultrapassar o Uruguai, que tem jogos dificílimos.

Os charrúas enfrentam o líder Paraguai em Montevidéu, em um jogo repleto de expectativa devido à rivalidade. O técnico Oscar Tabarez não poderá contar com o goleiro Castillo, do Botafogo, ainda lesionado, além do lateral-esquerdo Jorge Fucile e os meio-campistas Ignacio Gonzalez, Alvaro Gonzalez e Walter Gargano. Depois, pegam o Chile (sem Valdívia, machucado), num confronto direto que pode valer tanto a quarta vaga, a repescagem ou simplesmente nada - um empate deixaria a Colômbia com caminho aberto para se aproximar, já que os cafeteros recebem a Bolívia e depois visitam a Venezuela.

A Argentina de Maradona terá pela frente os mesmos adversários dos colombianos, e após toda a polêmica que envolve Riquelme, caberá a Messi comandar novamente os Albicelestes. Qualquer coisa que não sejam seis pontos colocará pressão sobre Don Diego, afinal foi apenas uma vitória em seis jogos das Eliminatórias em 2008.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Eliminatórias - março/abril - Ásia



A Ásia será o primeiro continente a conhecer seus classificados para a Copa de 2010 - em junho, enquanto muito haverá por se decidir nos outros continentes, o Oriente já terá os quatro indicados. Mais um motivo para ficar de olho nas duas rodadas que acontecem na semana que vem, na abertura do returno.

Grupo 1

Última rodada – 11/02

Usbequistão 0x1 Bahrein
Japão 0x0 Austrália

Classificação

1. Austrália.....9
2. Japão.........8
3. Bahrein.......4
4. Catar.........4
5. Usbequistão...1

Próximos jogos

28/03 - Usbequistão x Catar / Japão x Bahrein
01/04 - Bahrein x Catar / Austrália x Usbequistão

Mesmo sendo de fora, a Austrália tem a melhor campanha da AFC e, apesar de estarmos somente na primeira rodada do returno, pode carimbar o passaporte já no dia primeiro. Para isso, basta vencer o lanterna Usbequistão em Sidnei e torcer por uma vitória japonesa, em Saitama, sobre o Bahrein. Ou seja, a classificação é uma questão de tempo. A novidade será o retorno de Harry Kewell, ausente da última partida por lesão.

A briga aqui parece ser mesmo pela terceira vaga, que leva à repescagem e mantém a chama da vaga acesa. Bahrein e Catar estão um pouco à frente, mas basta os usbeques vencerem em casa e uma derrota dos barenitas para empatar tudo. Uma derrota em Tashkent, entretanto, deve pôr fim novamente ao sonho da equipe do melhor jogador da Ásia em 2008, Server Djeparov, do Bunyodkor.


Grupo 2

Última rodada – 11/02

Irã 1x1 Coréia do Sul
Coréia do Norte 1x0 Arábia Saudita

Classificação

1. Coréia do Sul.......8
2. Coréia do Norte.....7
3. Irã.................6
4. Arábia Saudita......4
5. EAU.................1

Próximos jogos

28/03 - Coréia do Norte x EAU / Irã x Arábia Saudita
01/04 - Coréia do Sul x Coréia do Norte / Arábia Saudita x EAU

A disputa no grupo 2 está muito mais aberta - como era de se esperar, já que os cinco tiems têm histórico de participações anteriores em Copas do Mundo. Nem mesmo a Coréia do Sul, líder da chave, está tranquila: enfrenta os vizinhos do norte em uma partida cercada de tensão, devido aos incidentes políticos das últimas semanas envolvento testes militares do sul e ameaças do norte. Os últimos encontros foram equilibrados: três empates, todos válidos pelas Eliminatórias de 2010.

Quem pode aproveitar tamanho equilíbrio é o Irã, que tem pela frente uma Arábia Saudita repleta de problemas e de técnico novo - o português José Peseiro assumiu no lugar de Nasser Al Johar após a derrota para a Coréia do Norte. O sentimento também é de vingança, já que o técnico iraniano, o ex-atacante Ali Daei, esteve em campo nas Eliminatórias de 1994 e 2006, quando o Team Meli foi derrotado pelos sauditas, perdendo a vaga.

Enquanto isso, os Emirados Árabes têm demonstrado pouquíssima força, e apostam nas revelações da seleção campeão do Asiático Sub-19, no ano passado, que disputará o Mundial Sub-20 do Egito. O nome da vez é Ahmed Khalil, artilheiro e melhor jogador do torneio, que deverá ser titular nas duas difíceis partidas que os emirenses terão pela frente, fora de casa.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Eliminatórias - março/abril - Concacaf

Com a rodada de março/abril das Eliminatórias agitando o mundo todo, começa pra valer o ano de 2009, onde tudo se define: até novembro, conheceremos todos os 32 participantes da Copa de 2010.

Começamos os previews com a Concacaf, que chega à metade do primeiro turno do hexagonal. E mesmo após apenas uma rodada, já tem gente grande passando sufoco.

1ª rodada - 11/02
Estados Unidos 2x0 México
Costa Rica 2x0 Honduras
El Salvador 2x2 Trinidad & Tobago

2ª rodada - 28/03
México x Costa Rica
El Salvador x EUA
Trinidad & Tobago x Honduras

3ªrodada - 01/04
EUA x Trinidad & Tobago
Honduras x México
Costa Rica x El Salvador

É muito difícil imaginar que o México não se classifique. Somente uma catástrofe de proporções gigantescas faria com que a Tri não pise em gramados sul-africanos no ano que vem. Mesmo assim, a cabeça de Sven-Goran Eriksson será posta a prêmio caso a equipe não conquiste, no mínimo, quatro pontos nas dificílimas partidas ante Costa Rica e Honduras. Vale lembrar que na fase anterior os hondurenhos, jogando em casa, venceram por 1 a 0, numa noite que para muitos foi mais especial do que o triunfo sobre o Brasil na Copa América de 2001.

Em amistoso de preparação na semana passada, os mexicanos golearam a Bolívia por 5 a 1. Na oportunidade, Eriksson, que não contou com os jogadores que atuam na Europa por não ser uma data FIFA, fez alguns testes e aprovou as atuações de Matias Vuoso, do Santos Laguna, que marcou duas vezes, e do brasileiro naturalizado Leandro Augusto, do Pumas, que também marcou.

A Costa Rica ficará muito contente se arrancar um empate no Estádio Azteca, porque depois recebe El Salvador e pode terminar estas rodadas já com meio caminho andado rumo à classificação. Para segurar o ímpeto mexicano, a aposta é o jovem goleiro Keylor Navas, de 22 anos, do Deportivo Saprissa. Considerado um garoto-prodígio, Navas está na seleção principal desde os 19 anos e agora conquistou a titularidade absoluta.

Os Estados Unidos têm tudo para ampliar a vantagem na ponta, já que visitam El Salvador, teoricamente o time mais fraco do grupo, e depois recebem Trinidad & Tobago querendo vingança: na fase anterior, foram derrotados fora de casa por 2 a 1. Entretanto, a visita ao Estadio Cuscatlan não promete ser fácil para os yankees. "não é fácil jogar lá. Os torcedores são fanáticos, pressionam muito e isso ajuda o time da casa, que se empolga", afirma o veterano Frankie Hejduk, do Columbus Crew.

Trinidad & Tobago e Honduras fazem na 2ª rodada o primeiro de dois jogos decisivos: ambos são apontados como adversários diretos na briga pela vaga na repescagem. No momento, os Socca Warriors estão na frente, pois empataram na estreia, enquanto os hondurenhos perderam. Mas vale lembrar que a vitória dos trinitinos estava assegurada quase até o fim do jogo, e o empate dos salvadorenhos aconteceu nos minutos finais. Um ponto, então, que poderiam ser três.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Craques das Copas - Franz Beckenbauer




Beckenbauer é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes jogadores de todos os tempos. Como jogador, redefiniu o papel de líbero e conquistou a Copa de 74, em sua terra natal. Como treinador, levou a Alemanha ao tri em 90, na Itália. De rara técnica e extremamente aplicado em campo, o "Kaiser", como foi apelidado, havia nascido para brilhar.

Começou sua carreira aos 9 anos, no time mirim do SC München 06, indo para o Bayern quatro anos depois. Sua estréia no time principal só aconteceria em 64, jogando de ala esquerdo. Um ano depois, aos 20, já foi convocado pela primeira vez para a seleção alemã. Na Copa de 66, era titular na zaga e, mesmo assim, marcou dois gols contra a Suíça na primeira fase, um contra o Uruguai nas quartas-de-final e outro contra a União Soviética na semifinal. A derrota para os ingleses na final foi doída, mas ele estava certo de que chegaria a sua vez.

Em 69, uma temporada dourada no Bayern de Munique: campeão da Copa da Alemanha e do campeonato nacional. Em 70, no México, ele tentaria o título mundial novamente. Como capitão da seleção, Beckenbauer possuía muito mais responsabilidade em campo, e por isso marcou apenas um gol na Copa, mas um gol que valeu muito: foi contra a Inglaterra, nas quartas-de-final, a vingança pela derrota de quatro anos antes.

Sua determinação foi posta à prova na semifinal contra a Itália, quando o `Kaiser` disputou boa parte do jogo com o braço enfaixado junto ao corpo, demonstrando a vontade de vencer. A Alemanha perdeu para a Itália e ficou com o terceiro lugar, mas o público não esqueceria tão cedo a demonstração de garra daquele alemão.

Após conquistar o tricampeonato nacional, o `Kaiser` tinha a missão de levar a seleção à conquista do bicampeonato em sua própria nação, que organizaria a Copa de 74. E ele não os desapontou. A essa altura, ele já jogava na posição que revolucionou: líbero, atrás da defesa, organizando o time e ajudando também ofensivamente. Juntamente com Gerd Müller e Paul Brietner, Beckenbauer atendeu ao clamor da massa alemã e foi o primeiro capitão a levantar a Taça FIFA, após um início conturbado na primeira fase. Embora não tenha marcado nenhum gol nesta campanha, Beckenbauer a reconhece de longe como a mais memorável, pelo fato da seleção ter vencido os holandeses, que chegaram à final com todo o favoritismo. O sonho do Kaiser estava concretizado.

Após a Copa, o Bayern conquistou três títulos europeus consecutivos, um recorde até hoje. O time, que fora a base da seleção campeã mundial, encantou a todos e era, de longe, o melhor time do mundo na época. Em 77, Beckenbauer aceitou o convite do Cosmos, de Nova Iorque, e foi jogar ao lado de Pelé. Apesar de ter ficado lá por três anos e conquistar três campeonatos nacionais, Beckenbauer achou que a experiência não deu muito certo e ele voltou, já fora da seleção. Jogou duas temporadas no Hamburgo, encerrando sua participação no campeonato alemão com 44 gols em 424 jogos. Em 83, voltou para o Cosmos para encerrar definitivamente a carreira.

Logo no ano seguinte, foi escolhido como técnico da seleção alemã, levando-a ao vice-campeonato em 86, no México, e dando seqüência ao trabalho, levou o time à conquista do tri na Itália em 90, terminando a Copa de forma invicta. Após a conquista, deixou o comando da seleção para tornar-se técnico e depois presidente do seu clube de coração, o Bayern de Munique, onde ficou até 98. Eleito para a vice-presidência da Federação Alemã de Futebol, trabalhou ativamente no Comitê Organizador da Copa de 2006.

Nome: Franz Beckenbauer
Data de nascimento: 11/09/1945
Local: Munique, Alemanha

Carreira:

Em clubes:
1954 a 1958: SC München 06
1958 a 1977: FC Bayern Munich
1977 a 1980 e 1983: New York Cosmos
1980 a 1982: Hamburg SV

Na seleção:
14 gols (4 na Copa de 66 e 1 na Copa de 70) em 103 jogos (50 como capitão)

Como técnico:
1984 a 1990: Seleção alemã
1990 e 1991: Olympique de Marselha
1994 e 1996: Bayern de Munique

Títulos:

Como jogador:
Campeão da Copa de 1974
Pentacampeão alemão (1969, 1972, 1973, 1974 e 1982)
Tetracampeão da Copa da Alemanha (1966, 1967, 1969 e 1971)
Tricampeão da Copa Européia de Clubes (1974, 1975 e 1976)
Tricampeão da Liga Norte Americana (1977, 1978 e 1980)

Como técnico:
Campeão da Copa de 90
Campeão alemão de 1994
Campeão da Copa da UEFA em 1996

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ranking da FIFA - março 2009

A Fifa divulgou nesta quarta-feira a parcial de março do ranking mensal de seleções. Com apenas 52 jogos realizados no período - a maioria amistosos -, não houve alterações significativas nas posições. A mudança mais significativa foi a volta de Portugal ao top 10, subindo dois lugares e tirando a Turquia da lista dos dez mais. Entre os primeiros, a Rússia trocou de posição com a Inglaterra, ficando em 8º.

A Espanha segue na liderança, seguida por Alemanha e Holanda. O Brasil ainda é quinto, mas diminuiu a vantagem da Itália após a vitória sobre os rivais no clássico. Dentre os que mais subiram, a Noruega aparece em 45º após vencer a Alemanha em amistoso, subindo 11 lugares. Quem mais melhorou foi Guiné Equatorial, galgando 15 postos até a 109ª colocação. O Chipre, em 84º, subiu 14.

Por outro lado, quem mais caiu foi a Eslováquia (11 posições), chegando à 53ª posição, graças a derrotas para a Ucrânia e exatamente para o Chipre.

A próxima edição do ranking será divulgada no dia 8 de abril, e as mudanças deverão ser mais profundas, já que teremos rodada das Eliminatórias em todos os continentes no final deste mês.

Confira os 20 primeiros colocados no ranking de março:

quinta-feira, 5 de março de 2009

Didi Constantini é o novo técnico da Áustria


Da Trivela - A Áustria nomeou Dietmar Constantini como novo técnico da seleção na quarta-feira após diversos resultados ruins com Karel Brueckner, demitido no início da semana. O austríaco de 53 anos, treinador interino da seleção nacional por três partidas em 1991, passou a maior parte de sua carreira como técnico interino, incluindo períodos no Austria Wien, Kaernten e Superfund. Seu primeiro jogo no comando será pelas próximas eliminatórias da Copa do Mundo contra a Romênia em Klagenfurt, dia 1º de abril.

“A (Federação Austríaca de Futebol) OeFB está satisfeita por poder contar com o candidato favorito à posição”, declarou a entidade em um comunicado oficial. Constantini venceu o campeonato austríaco com Wacker Innsbruck como jogador em 1975 e 1977. A OeFB cancelou seu contrato com o técnico tcheco Brueckner, que foi nomeado em meados de 2008, na segunda-feira após uma série de derrotas. Ele estreou com uma vitória por 3 a 1 contra a seleção francesa, mas tem amargado resultados ruins desde então.

A Áustria conta com quatro pontos após quatro partidas nas eliminatórias da Copa. Eles perderam os últimos três jogos, e amistosos contra a Turquia e Suécia, deixando Brueckner com o recorde de apenas uma vitória e dois empates em sete partidas.

Saiba mais sobre o futebol austríaco na coluna Futebol Alpino da Trivela.

domingo, 1 de março de 2009

História das Copas - Suécia 1958 (parte II)

Quartas-de-final

Após o empate sem gols contra a Inglaterra, outro país britânico seria o adversário do Brasil, desta vez pelas quartas-de-final. O País de Gales havia eliminado a Hungria, que não era a mesma de quatro anos antes, mas ainda era uma força. O Brasil jogou sem Vavá, que havia sofrido um corte no tornozelo na partida contra a União Soviética. Em seu lugar, entrou Mazzola. O jogo foi equilibrado, apesar da grande diferença técnica entre os times. O Brasil chutava mais, obrigando o goleiro Kelsey a fazer grandes defesas, mas mesmo assim a seleção canarinho só conseguia arriscar de longe. Quando começou o segundo tempo e o jogo permanecia sem gols, os brasileiros começaram a se irritar.

Até que, aos 26 minutos, Didi lançou para Zagallo, que driblou dois marcadores e tocou para Pelé, dentro da área. Em um espaço reduzidíssimo, o número 10 chapelou Mel Charles e completou no canto direito de Kelsey, um chute indefensável. Foi o único gol do Brasil na partida, mas nem precisava mais. A platéia, sim, platéia, pois o gol fora um espetáculo, assistia admirada ao nascimento de um mito. O primeiro gol de Pelé em uma Copa é uma imagem viva na memória de todos os brasileiros, mesmo quase 50 anos depois. Ah, depois do gol o Brasil dominou a partida e administrou o placar com facilidade, mas isso é um mero detalhe.

Nas outras partidas, a Suécia jogou mal mas venceu a União Soviética de Yashin por 2 a 0, abrindo o placar logo aos 4 minutos. A atual campeã, Alemanha, venceu a Iugoslávia pelo placar mínimo, fechando-se totalmente na defesa após o gol de Rahn, logo aos 12 minutos do primeiro tempo. Ambas as seleções iriam se enfrentar na semifinal.

Já a adversária do Brasil seria a França, que goleou a Irlanda do Norte por 4 a 0, com dois gols do artilheiro Just Fontaine. Apesar de um amplo domínio territorial irlandês, os franceses eram mais habilidosos e, principalmente, mais eficientes com a bola no pé. Seria uma semifinal emocionante, entre as duas seleções com o futebol mais vistoso da Copa.

Semifinais

Após um jogo truncado, na semifinal o Brasil mostrou o melhor de seu futebol, massacrando o também ofensivo time francês. Logo aos dois minutos, Vavá abriu o placar após passe de Garrincha. Os franceses não se abateram e Fontaine empatou sete minutos depois. A partida seguiu movimentada e Didi desempatou já no final do primeiro tempo. Na volta do intervalo, Pelé ampliou e os franceses perderam o controle, abusando das faltas violentas. Aos 19 minutos, Pelé fez 4 a 1 e o time de Fontaine se entregou. Zagallo fechou o caixão francês com o quinto gol e, embora Piantoni tenha diminuido, o resultado já era conhecido: o Brasil estaria, pela segunda vez, numa final de Copa.

O adversário do Brasil seria a dona da casa, Suécia, que em uma semifinal muito nervosa derrotou a Alemanha por 3 a 1. Schäffer abriu o placar para os atuais campeões aos 24 do primeiro tempo, acabando com a monotonia do jogo. Quando se esperava um domínio alemão, o que se viu foi uma reação sueca e, aos 32 minutos, Skoglund empatou. Na segunda etapa, com a partida novamente empatada, os times se fecharam e pouco criaram. Quando tudo se encaminhava para uma prorrogação, Gren aproveitou uma bobeira da defesa e ampliou para os anfitriões, levando o estádio ao delírio, que aumentou ainda mais quando, em um contra-ataque, Hamrin selou a vitória e levou os suecos à final da Copa, para enfrentar os brasileiros. Era um sonho que se tornava realidade, tanto para os milhares de suecos como para um menino brasileiro de 17 anos.

A decisão

Em Gotemburgo, um dia antes da final, a França massacrou a Alemanha por 6 a 3, com quatro gols de Fontaine, sacramentando a artilharia com o maior número de gols em uma Copa até hoje e coroando a boa campanha francesa desde o início da competição. A Alemanha via ser enterrado de forma melancólica o sonho de conquistar o bicampeonato.

Foi na tarde de 29 de junho de 1958 que onze brasileiros subiram ao gramado do estádio Rasunda, em Estocolmo, para fazer história. O Brasil chegava à sua segunda final de Copa do Mundo, novamente com status de favorito, mas dessa vez em uma posição contrária à de 1950: agora, não era o time da casa, mas o time adversário.

Todo um trabalho psicológico foi feito para que o Maracanazzo não se repetisse. O Brasil entrou confiante mas, logo aos três minutos, Liedholm abriu o placar, para o desespero dos brasileiros. O filme de 1950 passou pela cabeça de todos, mas Vavá tratou de afastar logo a nuvem que pairava, empatando seis minutos depois. Aos 32, o atacante do Vasco ampliou, e aí o domínio do jogo já era totalmente brasileiro. A Taça Jules Rimet parecia já haver carimbado seu passaporte para o Brasil.

Ao final do primeiro tempo, a torcida sueca aplaudia o Brasil, já que haviam apoiado o escrete canarinho durante toda a competição. Na segunda etapa, logo aos 10 minutos, Pelé ampliou com um gol antológico, chapelando um zagueiro e fuzilando. Treze minutos depois, Zagallo aproveitou um rebote e fez 4 a 1. Simonsson diminuiu a dez minutos do fim, mas Pelé fechou a contagem no último minuto da partida. Após a partida, os jogadores pareciam desorientados. Mas sim, éramos campeões do mundo, e sim, nascia um mito.

VI Copa do Mundo - 1958 - Suécia

Campeão: Brasil
Vice: Suécia
3º: França
4º: Alemanha

Período: de 8 a 29 de junho de 1958 
Total de jogos: 35 
Gols marcados: 126 
Média de gols: 3,6 por partida 
Artilheiro: Just Fontaine (França) - 13 gols

Público total: 868.000 pagantes 
Média de público: 24.800 pagantes

O Brasil: CAMPEÃO - 6 jogos (5V e 1E), 16GP/4GC
Jogos: Primeira fase: Brasil 3x0 Áustria (Mazola (2) e Nilton Santos)
Brasil 0x0 Inglaterra
Brasil 2x0 União Soviética (Vavá (2))
Quartas-de-final: Brasil 1x0 País de Gales (Pelé)
Semifinal: Brasil 5x2 França (Pelé (3), Vavá e Didi; Fontaine e Piantoni)
Final: Brasil 5x2 Suécia(Vavá (2), Pelé (2) e Zagallo; Liedholm e Simonsson)