
Pela primeira vez, foi necessária a disputa de uma fase eliminatória, pois 32 times demonstraram interesse em preencher uma das 16 vagas do torneio. Até a Itália, sede do Mundial, teve que disputar as eliminatórias, um caso único em toda a história das Copas.
Aquela Copa teve um sistema de disputa singular: os 16 times teriam que disputar jogos eliminatórios logo na primeira fase. Falando nos termos de hoje, a Copa começava nas oitavas-de-final: quem perdesse, estava fora.

O problema da seleção brasileira foi semelhante ao da Copa de 30: divisão de jogadores, dessa vez entre a CBD, amadora, e a FBF, que comandava o futebol profissional. A CBD era quem levaria a delegação brasileira para a Copa, mas insistia em levar apenas jogadores amadores, ao passo que a maioria dos craques haviam se convertido ao profissionalismo. A CBD, então, ofereceu dinheiro a esses jogadores para que se tornassem amadores novamente. Nem todos aceitaram, mas Leônidas da Silva, por exemplo, decidiu embarcar.
A Itália destruiu os Estados Unidos com uma acachapante vitória por 7 a 1. A Tchecoslováquia bateu a Romênia por 2 a 1, a Suíça venceu a Holanda por 3 a 2, mesmo placar da eliminação argentina perante a Suécia. A Alemanha goleou a Bélgica por 5 a 2, a Áustria venceu a França por 3 a 2 e a Hungria eliminou o Egito, primeiro país africano a participar de uma Copa, com uma vitória de 4 a 2. Esses oito times classificaram-se para as quartas-de-final. (continua)
2 comentários:
O Brasil, como sempre, envolto em questões superficiais e tolas, que estragaram o desempenho do que poderia ter sido uma bela Seleção em 1934.
Aliás, essa regra de o país-sede disputar as Eliminatórias é arriscada. Sorte da FIFA que a Copa seria na tradicional Itália. Se não, corria o sério risco de cometer o erro de ter uma Copa sem a sede na disputa.
Abraços.
Muito interessante a temática do blog. Parabéns pelo empenho e pesquisa.
Já tenho ambos os blogs relacionados so Opinião, o Olheiros eu esqueci de pôr...
Abs e sucesso!
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